Mudança
de paradigma
A indústria fonográfica se
popularizou com o uso de gramofones. Usuários e ouvintes, sem energia elétrica giravam
uma manivela que produzia um giro constante no disco, reproduzindo o som
gravado. Os aparelhos de reprodução de som evoluíram para vitrolas, toca discos
e pick-ups, sempre com o mesmo princípio do disco girando. Depois surgiram
gravadores com rolos de fitas e dois eixos que faziam os carretéis girarem. Dos
gravadores com rolos e carretéis de fitas surge a fita K7. E os gravadores
continuaram girando e exibindo gravações tal como o disco de vinil.
A informática começou com
enormes computadores e grandes rolos de fitas onde eram gravadas as informações,
girando para um lado para o outro, á procura de dados gravados. Evoluiu para
disquetes flexíveis e disquetes rígidos. Todos girando e informando dados
gravados. O disquete rígido é o símbolo de gravação na barra de ferramentas em
programas computacionais. Embora muitos nunca o tenham usado, é um símbolo
representativo, uma komunicologia utilizada. Os disquetes foram substituídos
por CDs e DVDs, que continuaram girando.
Os primeiros relógios
analógicos e movidos à corda, com ponteiros girando em torno de um eixo, evoluíram
para digitais com diversas fontes de alimentação. Câmeras fotográficas usavam
filmes acomodados em rolos. Hoje novas mídias de gravação de informações e
dados, sons e imagens; como pen drives e cartões de memória não giram mais,
mudou-se o paradigma.
Homens investigaram o céu e conseguiram
ideias e respostas. Astros denominados planetas giram em torno de uma grande
estrela, e alguns planetas possuem satélites que giram em torno deles. O homem
construiu seus artefatos e estratégias também girando em torno de algo, e em
torno de si. Com parafusos, brocas e furadeiras girando construiu aparelhos e edificações.
Satélites artificiais reproduzem os movimentos de satélites naturais.
Cometas tem uma orbita
elíptica e a cada quantidade de tempo passam pelo mesmo ponto no espaço. Povos
da antiguidade associavam sua passagem com uma antecedência de grandes
acontecimentos, novas mudanças. Mudanças de paradigmas mudaram as regras e
comportamentos da sociedade. A Estrela de Belém foi uma aparição no céu que
anunciou o cristianismo.
Há muito tempo o homem prevê
e teme a destruição do planeta, talvez por um asteroide que fará mudar a vida terrestre,
destruindo a Terra ou alterando a sua órbita. Algumas teorias e visões existem,
como o Hercóbulos, conhecido como planeta vermelho, e quem sabe até, um planeta
invisível. Algo pode surgir a qualquer momento na escuridão do espaço infinito,
e mudar o paradigma terrestre.
Da mesma forma são as
pessoas, as escolas e as empresas; as instituições formadas por pessoas. Passam
a vida girando em torno de um astro, de um modelo, ou de uma ideia. Até o dia
que um novo paradigma surja. Chegue e destrua suas ideias, suas concepções e suas
composições. Mude seus modelos rotacionais, ou mude suas direções e trajetórias.
A NASA já anuncia uma decadência do planeta, baseando-se em estudos de impérios
que perderam seus status ao longo da história.
Informática em Revista (IR) tem
sua base editorial próximo à Barreira do Inferno, e em 2014 lança o seu
primeiro satélite, João Pessoa-PB. Natal/RN e natalenses já viveram e conviveram
com padrões e patrões portugueses, holandeses e americanos. Estão convivendo agora
um patrão de padrão FIFA. A cidade vem sendo destruída e modificada, uma nova
órbita deve ser implantada.
Novas mídias e multimídias vão
surgido produzindo um novo comportamento, novos ângulos de ver, pensar e agir: “A
ultima maçã” (IR nº 75, Out/12); “2012 - O ano que o mundo acabou” (IR nº 78,
Jan/13); “Concierge e ETC” (IR nº 90,
Jan/14); “Bureau de Informações e Wunderkammer” (IR nº 91, Fev/14); “Bureau de
Serviços” (IR nº 92, Mar/14). Fórum do Maracajá: http://forumdomaracaja.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário